terça-feira, 16 de novembro de 2010

TRAVESSIA SERRA DA BABILÔNIA

A aventura toda começou na minha casa mesmo, sempre apreciei muito as montanhas daquela região e sempre quis montar uma excursão pra lá. Após analisar muito, fazer vários cálculos e mapear várias vezes o caminho, resolvi me aventurar naquelas montanhas, chamei algumas pessoas que não animaram muito pelo tamanho da aventura, então fui sozinho...
A previsão do tempo não estava a meu favor, indicava muita chuva e tempo instável, fui assim mesmo.
A viagem começa no trecho que fiz de carro entre Juiz de Fora e Coronel Pacheco, sai de casa umas 8 h da manha e exatamente as 9 h estava em Coronel, dei sorte pois pegaria um ônibus às 9:15 com destino a Goianá, e foi o que fiz. Cheguei em Goianá por volta de 9:35 h, dei uma paradinha para ajeitar a mochila, comprar água, pegar umas informações e finalmente pé na estrada.

1º DIA:

O inicio foi bem tranqüilo, subidas e descidas bem suaves, o único problema era a chuva que batia no rosto e incomodava um pouco, mas enfim, não era isso que ia me deter. O barro também era problema, a estrada escorregava bastante. Fui andando e os problemas começaram a aparecer, a alça da minha mochila (25kg) tava me “coando” os ombros, começava a sentir dor. Eu procurava ansioso por um ponto que pudesse parar e ajeitar algumas coisas, mas não havia sequer um local para sentar na estrada, nem se tivesse daria para faze-lo pois a chuva não “deixaria”. Após um longo trecho (4,810 km) encontrei um local para parar, era uma espécie de ponto de ônibus, pra mim foi um abrigo salvador.


Fiquei ali um tempinho, comi alguma coisa e arrumei a mochila, a chuva passou um pouco e eu resolvi cair na estrada de novo, e foi isso que fiz. O primeiro objetivo era chegar em Carlos Alves, e como eu tinha mapeado bem a região, sabia de todas as bifurcações que havia na estrada, andava sempre a procura de uma delas. Chegando no pé da serra que me levaria à divisa dos municípios de Goianá e São João Nepomuceno, a chuva apertou e estava quase impossível de andar, foi aí que vi um ponto de ônibus mais arrumadinho, então aconteceu a segunda parada para abrigar da chuva.

A chuva parou, mais uma vez pé na estrada. Comecei a subir a serra, no inicio tudo foi ótimo, enfim consegui tirar umas fotos boas e apreciar um pouco a vista, já que a chuva deu uma parada e eu conseguia me concentrar noutra coisa sem ser ficar molhado. O trecho é bem cansativo, mas até que passou bem rápido, eu estava ainda com muita energia para gastar, então segui em frente. Terminando a subida chego em um trevo que descendo daria acesso a Carlos Alves, subindo iria para o topo da Serra da Babilônia, ansioso por chegar em Carlos Alves, desci sem medir as conseqüências. O trecho era muito íngreme e havia muito barro no caminho, mas eu não via a hora de chegar em Calos Alves e resolver o que ia ser de mim daquele ponto. O caminho guarda belezas que me surpreenderam a cada passo, como por exemplo, o castelo do deputado Edmar Moreira, o mesmo é simplesmente perfeito, me sentia observando uma paisagem européia.

Já em Carlos Alves (12,420km) fiz uma parada estratégica para colher algumas informações e tomar um refrigerante, foi aí que descobri que a estrada que tracei na saída dali, na verdade passava dentro de uma fazenda e era impossível chegar nela, me vi desolado pois sabia que teria que subir o trecho do castelo todo de novo, e a subida era bem forte para pegar o trevo avistado lá em cima na divisa de municípios. Procurei até algum tipo de transporte que me levasse no trevo, mas não havia ninguém, bom, já que não tem jeito, vamos a pé mesmo, e novamente peguei estrada em direção a serra. A subida me “castigou” mas o meu objetivo falava mais alto e eu não iria desistir. Esse trecho que to me referindo tem 3,660 km e era uma subida intensa, não havia sequer um trechinho plano. Parei umas duas vezes para descansar e quando cheguei no trevo mal acreditei. (16,080km).sem mais delongas, comecei a subir a serra, não acreditava no quanto eu tava subindo, agora além de muita dor nas costas (mochila), o trecho estava com muito barro e tava difícil de andar, mas eu tinha que terminar logo pois o tempo já estava “contra mim”. No final dessa subida encontrei uma construção que parecia abandonada, parece que ali era uma fabrica que não pude identificar de que, passei por ela com um certo receio de haver cães, mas não tinha nada e ninguém. Segui viagem e pouco a frente encontrei uma casa abandonada com uma pequena bifurcação, tive que parar ali e analisar o caminho, juro que pensei em parar ali para acampar, já que a casa tinha luz e água, além disso o cansaço já era tão grande que eu estava aflito para parar e descansar, mas não fiquei ali. O meu mapa e anotações me mandavam ir para direita, e foi isso que fiz, sabia que estava perto do ACAMPAMENTO I, isso me motivou a continuar e não sair dos meus objetivos que assumi comigo mesmo. O caminho era até bem tranqüilo, tirando muito barro na sola do tênis que não me deixava estável nem por um momento. Um pouco a frente achei um local que eu pensei ser o ponto base para passar a noite, fiquei super satisfeito pois sabia que o momento de descanso tava chegando, só faltava encontrar água para ter uma base segura e pode dormir tranqüilo, achei um riacho meio duvidoso e não pensei duas vezes, era ali mesmo (19,100km). Após procurar bastante um terreno plano ( que não encontrei) resolvi armar minha barraca num ponto mais limpo e menos inclinado que achei, e foi isso que fiz.

A noite foi bem tranqüila, coloquei uma lona que levei por cima da barraca, ao mesmo tempo para protege-la e para não molhar muito pensando em guarda-la no dia seguinte. Achei que ia ficar temeroso em haver animais ou ate mesmo pessoas passando no local, mas não havia nada mesmo, entrei na barraca, arrumei tudo e fui fazer minha comida (Macarrão de copinho + sopa instantânea). A água ferveu rápido e logo eu estaria comendo aquela “delícia”. Comi mais algumas coisinhas e fui deitar para faze palavra cruzada, a única coisa que tinha para fazer a noite. Após fazer uma revista inteira, fui dormir.

2º DIA:

Acordei 8:30 h e sem demorar muito fui fazer minha mochila de novo e continuar andando, as dores na perna já existiam e só de pensar na mochila as costas já doíam também. Fiz rápido a mochila, esperai a chuva estiar um pouco e dobrei a barraca com muita rapidez, tudo pronto, pé na estrada. O segundo dia tava mais tranqüilo, a chuva no inicio do dia era mais amena e dava para tirar algumas fotos interessantes, caminhei um pequeno trecho e avistei em seguida o local que era pra ser o acampamento I (21km). Um lindo lago com vários pontos de camping, e no alto de uma colina uma casa totalmente abandonada, parei um pouco nessa e após lamentar muito não ter chegado ali, tirei umas fotos e segui caminho, não queria perder nenhum segundo.


A estrada que caminhei logo após a casa abandonada era muito bonita, passava beirando um vale e a paisagem era deslumbrante, aproveitei que tudo estava bom e tirei muitas fotos desse trecho.



Tudo dava certo, eu estava satisfeito pois estava saindo tudo dentro do que eu planejei, estradas, bifurcações, tudo nos conformes até passar o próximo ponto. Eu tinha que passar no meio de um vale e atravessar umas montanhas para chegar na estrada que me levaria á fazenda Sant’Ana, estava tudo nos planos se a estrada que tracei não tivesse sumido no meio do mato. Este momento fiquei desolado pois via meus planos irem por água a baixo. Mas como sou persistente, resolvi me aventurar e tentar achar pelo menos um “caminho de boi” que me levasse ao ponto desejado, subi um morro meio íngreme, me agarrando em mato e escorregando muito, nessa hora chovia muito de novo e parecia que eu estava entrando “numa gelada”. Quando cheguei no alto do morro, uns 50 mts acima da estrada, vi que realmente não havia nada, sentei numa pedra, a chuva caía em cima de mim, e ali fiquei uns 10 min pensando no que fazer. Bom, não tem jeito, teria que abortar a “missão” e dali traçar novos rumos, a sorte que eu me lembrava muito bem de todos os caminhos que haviam ali e tracei muitos planos de fuga, caso algo desse errado, sabia que se continuasse a estrada sairia na estrada de volta à Goianá. Desci o pasto e segui a estrada, com novos objetivos na cabeça e procurando um lugar para passar a segunda noite.

No meio do caminho de longe vi uma bifurcação e quando olhei pra cima, tive a impressão de ter visto um ponto de foto da estrada de Sant’Ana, não pensei duas vezes, “rasguei” pasto acima e nada me detinha, estava cansado, molhado, com fome, mas meus objetivos sempre ecoavam no meu ouvido, tenho que conseguir! Chegando no alto do pasto, percebi que havia uma mata fechada e que cada vez mais eu me afastava do que eu queria, chegar na estrada de Sant’Ana. Vi uma trilha entrando na mata, imaginei que poderia me levar até a estrada e entrei na trilha, após andar um pequeno tempo dentro da mata fechada (20 min) sai num ponto que ficava exatamente 30 mts onde entrei. Não precisa dizer que fiquei “P. da vida” né!

Desci o pasto e cheguei perto de umas casas, sem demorar fui de encontro às mesmas e me pus a chamar por alguém. Uma senhora, muito idosa saiu de uma das casas e veio ao meu encontro, conversei um pouco com ela e resolvi andar um pouco mais para tentar achar um local de camping, não sabia mas estava dentro da Fazenda bom Jardim. Uns 200 mts da casa da Dona Maricota achei uma outra casa, resolvi chamar novamente alguém e nenhuma resposta obtida, cheguei mais perto da casa e vi que estava abandonada. No fundo da casa tinha uma varanda bem protegida, após ver que não havia bicho, resolvi entrar ali e armar minha barraca, montava então o ACAMPAMENTO II (28,500km).


A estada naquele lugar foi interessante, “do nada” apareceu um trabalhador da fazenda (Valter), me fez algumas perguntas e acabou ficando ali batendo um papo, estava acompanhado da esposa e filhos, queria saber tudo, de onde eu era, onde eu trabalhava (principal indagação), o que eu comia, como tudo cabia na mochila, entre outras coisas. Ficaram ali um tempo, e logo após foram para casa, o Valter ainda voltou me trazendo jantar, é claro que aceitei de muito bom grado, alias, estava uma delicia.

Acendi o fogão a lenha e fiquei por ali mesmo, fazendo Capuccino e comendo algumas guloseimas que havia levado. O sono foi chegando e eu resolvi me recolher. Deitei e fiz outra palavra cruzada, quando esta chegou ao fim, dormi.

No dia seguinte quis acordar mais cedo pois o Valter tinha me dito que me levava de charrete até Goianá, fiquei empolgado pois iria “economizar pernas” e ainda ia passear de charrete, quando cheguei na casa dele, a esposa me disse que ele havia saído a pouco com o encarregado da fazenda, foram para a lida, me via de novo na situação de desolamento, sabia que teria que ir a pé dali à Goianá, sem muito o que fazer, segui viagem.

O ultimo dia é interessante, pois tudo que nunca doeu na sua vida, resolve doer ali, meus tendões calcâneos estavam “arrebentados”, minhas panturrilhas não “existiam” mais, as costas nem se fala, tudo era dor, muita dor. Mas tudo valeu a pena com as paisagens que tive nesse ultimo dia, não caiu uma gota d’água sequer e eu pude aproveitar bastante a viagem.


O trecho em questão não era pequeno, somando tudo daria 8,800 km para andar ainda, foi muito difícil mesmo, mas quando estava chegando em Goianá novamente (36km), a felicidade e exaltação por ter conseguido vencer meus medos e desafiar meus limites mentais e físicos, estavam vencidos. Tive medo de não conseguir, senti frio, dormi molhado, andei molhado, comi mal, não tinha o que beber as vezes, cai no chão diversas vezes pois havia muito barro no caminho todo, meu corpo era só dor, mas no final das contas a certeza que tenho é que eu posso vencer os obstáculos, prosseguir no caminho e se não der certo pegar um outro caminho, as vezes mais eficiente e que levará no mesmo lugar, de repente até um ponto mais adiante. Lições que ficam de uma aventura tratada como “loucura” por muitas pessoas, mas dela tiro uma conclusão para minha vida, alias, duas, a primeira que este é meu mundo, minha vida, amo muito isso, e a segunda é que não troco isso por nenhuma balada no mundo!!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

atualização em breve....

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CURIOSIDADES....

ESSAS POSTAGEM VAI SER SEMPRE EDITADA TRAZENDO ALGUMAS CURIOSIDADES PARA OS LEITORES.

- As 10 montanhas mais altas...

1 Monte Everest 8,848
2 K2 8,611
3 Kangchenjunga 8,586
4 Lhotse 8,516
5 Makalu 8,485
6 Cho Oyu 8,188
7 Dhaulagiri 8,167
8 Manaslu 8,163
9 Nanga Parbat 8,126
10 Annapurna I 8,091



- No Brasil não existe montanha, você sabia?

Pra quem acha que já subiu montanhas no Brasil, o Brasil não tem montanhas porque não tem Limites Convergentes, isto é, placas tectônicas que se chocam uma contra a outra, as vezes pode formar uma zona de subducção e outras vezes formar montanhas. O mesmo processo ocorreu quando a Índia, na época da Pangéia, se soltou da Gondwana e chocou-se contra a Ásia, formando a enorme cordilheira do Himalaia, essa sim é considerada uma montanha, porque foi formada pelo choque de duas placas convergentes.o que determina esse relevo é a sua gênese ( formação geológica) e não a topometria (altitudes).

http://br.answers.yahoo.com



- Como cozinhar em alta montanha...



Esta é uma informação muito importante para aquele que quer subir uma montanha aqui na América do Sul como os Andes. E para o viajante de mochila, que fica atento as promoções de empresas aéreas, realizar um sonho de conhecer Machu Pichu, por exemplo, é absolutamente possível mesmo para os que não possuem muito dinheiro.

Nestas grandes caminhadas de mochila nas costas em longos trechos poder fazer fogo, aquecer alimentos é fundamental para a sobrevivência. Acontece que quanto mais alto se sobe em uma montanha menor será a quantidade de oxigênio disponível na atmosfera. E isso dificulta a combustão em uma simples fogueira ou até mesmo em um fogareiro a gás butano. É nessa hora que os fogareiros que queimam benzina são mais eficientes na alta montanha. Você pode encontrar muitas dicas de fogareiros na internet como os fogareiros da MSR.

http://www.viajardemochila.com

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

CUIDE BEM DA SUA BARRACA !!!

Alguns a tratam como segunda casa, outros apenas como um abrigo, enfim, de uma forma ou de outra devemos tratar muito bem nossas barracas, afinal, no aperto são elas que nos "salvam".
vai aí algumas dicas para uma boa conservação de barracas.

◊ Cuidado com os raios de sol! – apesar de serem feitas para uso ao ar livre, os raios ultravioletas são prejudiciais ao nylon e podem danificar rapidamente a sua barraca. O dano causado é proporcionalmente igual ao tempo de exposição ao sol e, uma vez ocorrido, é irreparável. Procure, sempre que possível, montá-la em lugares com sombras.

◊ Use um pedaço de plástico para forrar o chão – estenda-o do lado de fora da barraca e compre-o exatamente do tamanho do fundo dela, para não sobrar e, assim, se tornar uma perfeita piscina em caso de chuva. Isso irá protegê-la de furos e a deixará limpa por mais tempo.

◊ Fixe-a bem – apesar de muitas das barracas serem auto-portantes, nunca deixe de prendê-la no chão. E procure manter os cordeletes sempre com o mesmo tamanho. Isso irá protegê-la de estresse em determinadas partes, mais do que outras.

◊ Não puxe as varetas – As varetas são unidas por um cordão elástico para que o conjunto fique sempre unido e não para puxá-la na desmontagem, o que acaba rompendo esta ligação. Isso ocorrendo dá um belo trabalho para repor o elástico. Evite isso invertendo o procedimento, em vez de puxar as varetas empurre-as.

◊ A vareta quebrou? Coloque uma tala no ponto quebrado, com uso de um galho ou outro objeto firme e fixe-a na vareta com o uso de uma fita forte - silver tape, por exemplo. Havendo ruptura da vareta tome cuidado para que a mesma não perfure o tecido com a parte pontiaguda gerada pela quebra.

◊ Silver Tape – Leve sempre um pedaço desta fita adesiva para seus acampamentos. Ela serve para consertar praticamente tudo!

◊ Comida – procure não guardar comida dentro da barraca, pois alguns animais podem ser atraídos pelo cheiro e podem danificá-la para conseguir acessar sua comida.

◊ Cuidado com o fogo! – nenhum nylon de barraca possui tratamento anti-fogo, apesar de algumas serem resistentes ao fogo, não permitindo que ele se propague - mas não impedem que surjam buracos queimados no tecido. Não acenda fogareiros perto e muito menos dentro dela pois, além de prejudicial ao nylon, ele também pode roubar o oxigênio de dentro da barraca, sendo extremamente perigoso à sua vida. Jamais use velas ou lampiões dentro da barraca.

◊ Um pouco de ventilação – cada pessoa perde cerca de um copo d'água por noite, entre respiração e transpiração. Para que você não acorde encharcado pela condensação de sua própria umidade no tecido da barraca, procure ventilá-la o máximo que puder. Se não estiver chovendo, esta tarefa se torna ainda mais fácil e você poderá deixar toda ou boa parte da porta aberta, apenas com o mosquiteiro fechado.

em casa

◊ Aprendendo a montá-la – nunca saia para viajar sem ter antes montado sua barraca e conferir se o conteúdo está completo. Aprender no meio da natureza, quando o sol está se pondo ou, pior, debaixo de uma chuva, não é a melhor hora. Fora isso, montá-la errado pode danificá-la seriamente já no primeiro dia de uso, sem contar com a desagradável descoberta de que seu amigo pode não ter devolvido os espeques que pediu emprestado na temporada passada.

◊ Guarde-a em lugar seco e ventilado – e, de preferência, fora do saco. Nunca, em hipótese alguma, guarde sua barraca úmida ou suja – poucos dias são suficientes para ela começar a estragar e mofar, além da resina impermeabilizante ser atacada. Caso você precise desmontá-la ainda suja ou úmida, limpe-a e seque-a assim que possível Procure mantê-la sempre longe da umidade.

◊ Redobre a impermeabilização de sua barraca – Com a exposição ao sol e a chuvas, chegará um tempo em que será preciso reimpermeabilizar o sobre-teto de sua barraca. Sua barraca durará ainda mais anos com este cuidado, oferecendo uma excelente performance mesmo sob forte chuva - veja as dicas da Nautika para os cuidados com sua barraca.

◊ Limpando-a – Não a lave em máquina de lavar nem a seco. Para limpá-la, use apenas uma esponja e água. Se você for limpá-la inteira, lave-a em uma banheira ou um tanque grande cheio de água fria. Nunca use água quente, amaciantes, detergentes, sabão em pó ou qualquer tipo de removedor. Se você quiser ou precisar usar um sabão, use sempre um biodegradável, que não seja detergente.

◊ Seque-a apenas na sombra – pode ser montando-a em uma sombra (e verifique se, durante o dia, a sombra permanece em cima da barraca) ou pendurando-a no varal. Nunca use máquina de secar! Depois de uma lavagem ou limpeza, poderá ser preciso reimpermeabilizá-la. Não deixe para descobrir isso quando for usá-la de novo.

◊ Mantenha os zíperes felizes – os zíperes devem ser mantidos limpos e longe de partículas que possam emperrá-los. Água limpa e uma escovinha são suficientes. Procure não usar lubrificantes a base de petróleo. Se eles emperram com facilidade ou não correm como deveriam, procure amaciá-los com silicone em pasta ou líquido ou mesmo com parafina. Se você acampou perto do mar, limpe os cursores do zíper antes que comecem a oxidar, pingando em seguida algumas gotas de silicone. Mas, ATENÇÃO: silicone de verdade é transparente e espesso. Não compre aqueles vendidos para lustrar painéis de carros, que são dissolvidos e ficam muito fluidos, pois os solventes, corantes e perfumes adicionados podem piorar as coisas.

◊ Tome um cuidado especial com as varetas – procure limpá-las e secá-las sempre depois do uso. E guarde-as sempre dentro do saco delas – isso irá reduzir o risco de rasgos ou furos no nylon da barraca, quando você colocar tanto as varetas quanto as estacas dentro do saco da barraca. Lubrifique as luvas de encaixe das varetas para que não se oxidem e, principalmente, trate-as com delicadeza, evitando flexioná-las demais na montagem. A maior parte dos problemas com varetas ocorre por acidentes em que algo ou alguém cai sobre a barraca.

◊ Mofo – além do cheiro ruim, se a sua barraca mofar, isto irá destruí-la. O mofo usa a sujeira como nutriente para crescer e se reproduzir. Pior, ele cresce entranhado no tecido da barraca, o que também prejudica a impermeabilização. Se ele começar a crescer, lave-a imediatamente com água limpa e fria. Depois, passe uma solução de um copo de suco de limão e um copo de sal para três litros de água quente. Use uma esponja para espalhá-lo principalmente nas áreas afetadas e deixe secar naturalmente, sem enxaguar, nunca usando a luz do sol diretamente. Verifique se há necessidade de reimpermeabilizar.

◊ Rasgos e outros problemas similares – se você o viu em casa, procure consertá-lo o quanto antes. Se o vir ao usar a barraca, tenha certeza de ter alguns metros de fita adesiva silver tape com você, para fazer um reparo de emergência até que possa consertá-la de forma mais definitiva. Depois do conserto, reimpermeabilize a área.

◊ Checando antes de sair de casa! – antes de fechar a mochila, tenha certeza de ter, mais uma vez, montado sua barraca e checado se todas as partes dela estão ali, inteiras, limpas e em ordem. Lembre-se que sua barraca será sua casa ao ar livre nos próximos dias. Cuide bem dela e tenha de volta proteção e conforto por muito mais tempo.

fonte: http://www.ocampista.com.br

10 DICAS PARA UMA BOA FOTO


Fotografar é a arte de congelar um momento, pensando nisso e por ser eu eu um "louco" por fotografias, resolvi buscar na net boas dicas para uma boa foto, achei umas bem legais, vou postar aqui para que esse conhecimento seja dividido, boas fotos !!!


1) Enquadramento :
Tente fugir do clichê de colocar o assunto sempre no meio da foto. Deslocar o objeto principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante.
Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessenantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo.

2) Flash desnecessário :
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correta. Usar o flash muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura.
Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto onde o foco é um objeto a 30 metros.
Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas gerais, não é necessário luz extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar flash só vai iluminar as cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto.

3) Flash necessário :
Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Em uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento.
Quando você for tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, como o sol, por exemplo, você pode notar que o sol vai ficar brilhante e somente a silhueta da pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis.



4) Cuidado com o fundo :
Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você vai tirar um retrato. A escolha do que aparece ao fundo é tão importante quando o que vem em primeiro plano.
Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou tirar a atenção do foco. Um erro engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça.

5) Retratos :
Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha medo de chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta distância é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio.

6) Olhe nos olhos:
Tire fotos na altura dos olhos da pessoa. Para tirar foto de criança fique de joelhos, sente, atire-se no chão. Faça o necessário para ficar ao nível dela.



7) Fotos verticais :
Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmera.

8) Aproveite a luz :
Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puder, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a fonte de luz à suas costas, aproveitando assim a iluminação. É impressionante quanta diferença pode fazer um simples passo para o lado.
A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavisar contornos, sendo excelente para tirar retrados.
É preciso de muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma cor diferente a do ambiente. Uma luz dura vai deixar rugas e imperfeições muito mais aparente. Já notou como sempre se fica feio em foto 3x4? Eis a resposta.

9) Cor :
A maioria das câmeras digitais vêm com controle de cor, ou white balance. Esse controle de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmera nem sempre são as mais indicadas para quem quer fidelidade.
A configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afeto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos.
Experimente bastante o controle de cor até acertar o que mais se adequa ao que você quer.

10) Experimente:
Não há melhor dica do que esta: experimente. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia de cabo a rabo o manual da sua câmera, para saber tudo que ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis.
A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser.



fonte: http://www.alexmarcelinolisboa.blogspot.com/

EXCURSÃO PARA IBITIPOCA

Excursão para Parque Estadual do Ibitipoca



Quem nunca ouviu falar de Ibitipoca, daquele lindo lugar com água "cor de Coca-cola", do Ibitipoca Blues e tal...
Pra quem não conhece ainda, Serra do Ibitipoca fica localizada no município de Lima Duarte na Zona da Mata mineira, aproximadamente 86 Km de Juiz de Fora, o seu acesso é bem fácil.

Para um bom proveito deste paraíso, estamos organizando uma viagem com destino a esse local de imensa beleza. Segue os dados:

DATA: 06 / 07 DE MARÇO DE 2010
INVESTIMENTO:
R$ 120,00 para ficar em barraca
R$ 145,00 para ficar em Mini-chalé

Os valores incluem:

Camping / 2 (duas) entradas no parque / Guia / Jantar / van.

Detalhes do camping Ibitilua:
Área para 100 barracas, banheiros, churrasqueira, fogão a lenha e ducha.
Área para lanches e vestiários com chuveiro elétrico (masculino e feminino).

Sairemos com o mínimo de 7 (sete) pessoas .

Contatos e maiores detalhes:

Luciano curi: (32) 8461-0339 Raquel Teixeira: (32) 8804-1931

Lucianocuri@oi.com.br

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

VIAGEM "SOLITÁRIA"

Era mais um feriado, sete de setembro de 2009. Faz cinco anos que eu não sei o que é curtir esse feriado, sempre estou viajando para torneios nessa data. Porém esse ano, graças a Gripe Suína, o torneio foi adiado e lá tava eu, com uma previsão de chuva nas mãos e a “solidão” como companhia. Após ter ligado para várias pessoas e sempre tendo o “não” como resposta, resolvi curtir sozinho, me programei direitinho, fiz uns contatos e resolvi sair em busca de aventuras solitárias.
Enfim, madrugada de sexta pra sábado, pensei bem, vou, não vou, vou, não vou, fui!!!
Peguei meu carrinho e exatamente as quatro da manha segui viagem em direção a Tiradentes. Estava uma manha gostosa, temperatura super agradável e eu no meu caminho sem me desviar dos objetivos, aventura, aventura e aventura.

Cheguei em Tiradentes às 6 horas da manha, foi até engraçado, não havia ninguém na cidade, somente uns cachorros vagando pelas ruas desertas, deu uma paradinha estratégica na estação de trem de Tiradentes e aí me dei conta de uma coisa, quem vai tirar minhas fotos ?????? _ putzzzzzzzzz, estou sozinho mesmo né, hahaha, Ta bem, equilibrei a maquina (celular) num ponto e fui tirando minhas fotinhas. Fiquei até umas oito horas percorrendo as ruas da cidade, quando começou a aparecer algumas pessoas, cheguei a seguinte conclusão: hora de ir embora.

Saí de Tiradentes meio sem destino, mapa na mão e um cartel de escolhas na outra. Segui estrada. Quando dirigia, vi uma placa anunciando uma gruta, Rei do Mato, resolvi entrar e ver o que era a tal gruta, percorri uma estradinha ruim demais, e cheguei numa placa que dizia: FECHADO PARA VISITAÇÃO! Hahahahahahahahaha, dei com os burros n’água, mas tudo bem, tava ali pra isso mesmo. E a viagem continua.
Olhando o mapa, percebi uma cidadezinha perto dali que pudesse ter uma atração que me agradaria muito, se tratava de Camargos, possuidora de uma subestação de Furnas, local muito bonito com muitos lagos e cachoeiras formadas pela barragem. Entrei na estradinha e fui conhecer a tal. Deparei-me com uma cancela e dois guardinhas meio emburrados, afinal, era 9 horas da manha e o que um “chato” tava fazendo ali querendo conhecer o local, hahaha!!! MUITO INTERESSANTE, mas infelizmente o tempo não tava ajudando muito, dei uma voltinha e segui viagem.


Cheguei a Itutinga às 10 h da manha, eu havia trocado e-mails com um amigo de lá sobre um novo esporte que estavam praticando ali, fiquei muito interessado, chama-se Hydro Speed. Trata-se de uma “pranchinha” individual que é “lançada” nas corredeiras de um rio e vai enfrentando as mesmas de forma solitária, adrenante demais. Achei a casa dele a percebi que a mesma era base de uma agência de turismo receptivo. Conheci então o cara que viraria um bom amigo, Paulo Gaia. Ele lamentavelmente me informou que o rio estava inoperante para o Hydro, fiquei até cabisbaixo, pensei: agora só falta chover, hehehehe !!! Paulo, um cara de grande coração não deixou que eu fosse embora, me convidou para a tarde com ele e outro parceiro, o Luciano, fazer uma remada. Eu sem saber o que era isso, topei na hora, tava afim de viver coisas diferentes e tava ali pra isso.
Fomos então fazer a tal remada, o lugar era lindo demais, um lago imenso que dava acesso a cachoeira do Raolino, linda, perfeita, mas longe, beeeeeeeeeeeeeem longe. A remada toda rendeu 9 km, com trechos que tivemos que sair dos caiaques e ir andando por dentro do rio. A lama era muita, e em alguns trechos atolávamos até o joelho. Podemos ver no caminho sinais de “humanização” da natureza, o rio sofrendo assoreamento era até de dar dó. No final da ida largamos os caiaques no rio e fomos a pé, uma floresta de mangues e ingás, linda, chegamos na famosa cachoeira. Segue fotos da remada e da cachoeira.

Exausto, essa era a definição pra mim depois daquele trecho todo, fomos de volta para Itutinga e nos meus planos dali ia seguir para Carrancas, mudança geral, Paulo, família e amigos me convenceram de ficar por lá mesmo e participar de um lual com eles, não precisou falar duas vezes, aceitei com muito prazer. Chegamos na casa de Paulo e logo eu fui tomar um banho, tava precisando, hehehe, comemos algo e nesse meio tempo chegou Lorran, um rapaz tranqüilo e sereno, mas que quando pega o violão da um verdadeiro show. Ali ficamos até umas cinco da manha, o sono bateu forte.
Dia seguinte, lá pelas 9 mais ou menos tava de pé, o pessoal já havia acordado e estavam no café, sentei a mesa com eles e ali batemos mais um longo papo, fiz um resgate com Paulo, de três caras que estavam fazendo uma travessia na região, almoçamos e dali eu parti na minha viagem, rumo a Carrancas e novamente sozinho.

Sem horário, sem compromisso e sem ninguém para me preocupar, resolvi então aproveitar meu caminho até Carrancas. Subindo a linda serra que da acesso à cidade, percebi uma estrada que poderia me levar a algum lugar interessante, voltei o carro e entrei nela. Meus cálculos estavam corretos, consegui chegar em dois mirantes lindos, um em cima da serra e outro chamado Morro da Teta (adivinhem porque), neste ultimo sentei a assisti um lindo por do sol. Fiz ali amizades que carrego até hoje, Tchê, Renata e Lu.

Após ter me deliciado com uma visão linda do sol se pondo, tava na hora de achar um lugar para finalmente abrir minha barraca, segui a procura de um lugar pra dormir e acabei chegando no Camping da Ponte, ali armei minha barraca e fui na cidade procurar algo para comer. Uma surpresa legal, achei os 3 caras que tinham sido resgatados pelo Paulo no dia anterior, tomamos uma cerveja, batemos um longo papo e resolvi dormir, precisava descansar um pouco.

enfim, ultimo dia, eu tinha apenas um dia para curtir Carrancas, sol escaldante e animo total, vamos em frente. tomei um café no camping mesmo, desarmei acampamento e fui atras das cachoeiras. A primeira delas foi uma cachoeira que fica ao lado do camping que fiquei, meio sem graça, mas valeu a pena conhecer. Lutando contra o relogio e com muita vontade de rodar o maximo que puder, procurei uma casa de turismo receptivo, achei uma no centro de Carrancas que por sorte tinha também uma lan house, entrei na net e dei uma busca nos mapas da cidade e das cachoeiras.

Sai "quente" atrás delas, a segunda que visitei foi a cachoeira da Fumaça, infelizmente poluída. fui no Véu de Noiva, ali do lado também e segui para cachoeira das Esmeraldas, lá encontrei meus amigos de novo, Re, Lu e Tchê.

Andamos um pouquinho e enfim chegamos à cachoeira, estava meio “desfigurada” por conta da chuva que caiu dia anterior, mas valeu o caminho. O dia estava acabando, mas assim mesmo eu ainda queria tomar uma cervejinha num lugar tranquilo, escolhi o Complexo da Zilda, um lugar lindo e com várias opções de cachoeiras. Chegando lá não resisti e fui tomar uma cerveja, o calor tava demais e a sede era intença. Aacabei conhecendo o Sr. Adailton, proprietário do local, ele me deu umas dicas de locais para eu ir e sem perda de tempo, fui atrás das quedas. Ele me disse sobre uma cachoeira quase "perdida", vulgarmente chamada cachoeira da Priscila, em homenagem a atriz global Priscila Fantin nas filmagens da novela Alma gêmea. rodei bastante, fui em 3 cachoeiras no locale já quase caindo o dia voltei ao bar para tomar mais uma com o Sr Adailton, proseamos um pouco e fui embora, era hora da aventura terminar.

Aos que não conhecem a região, ta aí um bom roteiro, muitas cachoeiras e pessoas muito gentis, vale a pena a aventura.

até a próxima...

Pico da Bandeira


Era mais uma noite de longas conversas na Internet, eu teclava com o Junim e la estávamos nós nos perguntando qual seria nossa próxima aventura. Havíamos acabado de chegar de Itatiaia e ansiosos por outra viagem, quando num lampejo repentino falamos: Vamos ao Pico da Bandeira ? e a resposta veio logo em seguida: Claro ! e aí começamos e programar nossa aventura.


Enfim, chegou o tão esperado dia 08 de agosto, saímos de Juiz de Fora às 3 horas da manhã em direção a Alto Caparaó, cidade base para a subida por Minas Gerais. Uma viagem muito tranquila e de grande beleza, nos deliciamos com o sol nascendo na estrada e algumas visões do pico ao longo do caminho.


Dentro do previsto, 09 horas da manhã estávamos na portaria do parque. Regularizamos nossa situação e fomos em frente, objetivo era a Cachoeira Bonita. Algumas fotos e 40 minutos depois, estamos na entrada da trilha que levava a cachoeira. Andamos pela mesma e avistamos nosso objetivo, mais uma vez estava ali, naquele lugar de beleza ímpar. Como todo bom mineiro, estávamos ansiosos para nadar, porém para nossa surpresa, a temperatura da água es tava baixissima, devia estar próxima a uns 5 graus. Junior e Rogério desistiram de cara, mas eu que sou um pouco mais teimoso, cismei em entrar na água e foi o que fiz. apenas um mergulho, deu pra sentir todos os ossos do meu corpo congelando, mas ainda sim, foi agradável.


Saímos da Bonita às 11 horas e terminamos de percorrer os 6 Km até a tronqueira, uns 10 minutos de carro a mais estávamos lá. Ansiosos por começar a andar, tiramos as cargueiras do carro e rapidamente arrumamos tudo e pé na trilha. Começamos a caminhada 12:10 h, o sol estava agradável e o vento um pouco frio, mas com todo o esforço o mesmo servia para nos refrescar. A caminhada foi bem fácil, bem sinalizada e aberta, rapidamente chegamos a Araucária, um ponto de parada obrigatória e abastecimento de água. Ficamos lá um pouquinho e logo seguimos caminho, aproximadamente duas horas de trilha chegamos ao Terreirão, local onde acampamos para mais tarde realizar o ataque ao pico.

Barracas montadas, tudo ajeitado, é hora do banho. Mais uma vez eu fui o único a me aventurar no chuveiro, a água estava absurdamente fria, mas mesmo assim consegui tomar meu banho e ficar mais tranquilo. Passamos nosso tempo passeando e tirando algumas fotos, assistimos um lindíssimo por do sol e resolvemos comer nosso macarrão instataneo.


O frio estava cada vez mais forte, ventava muito e como levamos uma espiriteira a álcool, fomos fazer a comida no único lugar que não ventava, o banheiro. Para completar a situação, a agua não fervia, ao fim de 15 minutos de tentativa, pegamos a água morna e comemos meio cru mesmo, não foi um banquete mas foi otimo assim mesmo. Fomos dormir às 19:30.


Após muita bagunça e um frio imenso (algumas pessoas relataram -3 no terreirão), acordamos para atacar o Pico. Era 01:30 da manhã e estávamos nós, os três amigos de pé prontos para a subida. Saímos do Terreirão 03:00 horas e a trilha estava muito movimentada, Rogério logo no inicio ficou pra trás e eu e Junim fomos muito rápido. Gastamos uma hora e vinte minutos até o pico, o Rogérim chegou 10 minutos depois. Trocamos de roupa e nos aprontamos para ver o sol nascer, para nossa surpresa, a temperatura estava por volta dos 6 graus positivos. Os primeiros raios de sol apareceram por volta das 05:20 da manhã, todos deslumbrados com as imagens começaram a se ajeitar nos lugares para fotografar aquele espetáculo. O sol veio "dar o ar da graça" às 06:17 da manhã, rapidamente ele surgiu no horizonte e nos proporcionou um belo visual, estávamos todos estagnados com tamanha beleza. Eu, Rogério e Junim, como sempre gostamos de fazer, tiramos muitas fotos de todos os ângulos imagináveis.




Às 9 da manhã resolvemos retornar para o camping, já preocupados com a hora, pois Junim tinha que seguir de Juiz de Fora para São Paulo no dia 09 ainda. Não demoramos nada, percorremos a trilha em 01:30 e às 10:30 estávamos no Terreirão novamente. Tristes pela partida mas felizes pela conquista. Desarmamos acampamento bem rápido, nos alimentamos e trocamos de roupa, era hora de ir embora. Percorremos o ultimo trecho bem rapidamente também, e em 01:40 finalizamos a trilha chegando novamente na Tronqueira, arrumamos o carro e seguimos rumo a Juiz de Fora.

Mais uma viagem perfeita, Camping e Amizade tem feito parte de nossas vidas nesses últimos tempos. Cada viagem uma aventura inesquecivel, uma recordação que gravamos nas nossas memorias e levamos pela eternidade...

Pra quem quer ir ao Pico da Bandeira, recomendamos demais a aventura, porém prepare-se para uma caminhada boa e bastante frio, a estrada até a tronqueira é boa, o acesso é bem fácil. NÃO EXISTE ENERGIA ELETRICA, não espere conforto e banho quente pois não achará. A entrada do parque custa R$ 9,00 (entrada + pernoite). Ande sempre com uma sacolinha de lixo, o parque e a natureza merecem respeito.




Técnicas para amarração de botas !!!

As vezes deixamos passar desapercebido alguns pequenos detalhes que podem fazer uma imensa diferença na hora da caminhada. Roupas adequadas, bonés, cantil bem posicionado na mochila para ficar de fácil acesso entre outros pequenos detalhes devem ser observados para otimizar o seu passeio e melhorar o rendimento.
Estava lendo num site uma matéria sobre amarração de botas, achei interessante e vou colocar aqui, espero que seja útil para você leitor quanto foi pra mim.

As diferentes maneiras de amarrar os cordões podem ajudar a achar o ajuste ideal e melhorar o rendimento.

Essas três flexíveis técnicas podem servir para que encontre o ajuste ideal para seus pés.

1. Aperta o ajustamento da zona do calcanhar

Para distribuir a pressão, criando um laço entre os dois ganchos e passar a corda de cima para baixo e para cima continua.

2. Baixo dorso do pé - Peito do pé baixo ou Estreito

Utilizando uma ou mais das técnicas, mostraram que as cordas ficam completamente presas (sem haver dilatação das cordas no local) e os pés podem ser mantidos no local sem causar pressões indevidas ou irritação.

3. Alto dorso do pé - Peito do pé alto ou Largo

Técnica utilizada para reduzir a pressão nos pontos mais altos do pé ou liberar mais espaço lateral.

Todas as três técnicas produzem um melhor encaixe do calçado aos pés. Gerando um maior conforto e reduzindo ou até acabando com problemas de bolhas.

Aproveitem bem as informações e otimas trilhas.

fonte retirada do site: http://twitter.com/mochileiroscom

História do Campismo !!!

O campismo é um importante setor do turismo com o lazer como sua principal finalidade. Prática itinerante com alta proximidade com a natureza, onde o indivíduo carrega seu abrigo de forma a atender a principal necessidade de um ser humano: a proteção. Repleto de recursos modernos, os motor homes são os equipamentos que mais se assemelham às moradias fixas do homem. O campismo nasceu da exigência do homem, em questão do abrigo e da proteção contra clima, tempo e animais. Historicamente a atividade nasceu na antiguidade, em expedições militares, onde tropas completas se amparavam em tendas de tecidos e peles animais. A prática ganhou essência educacional em 1860 ao ser instalada como processo de ensino infantil até que Baden Powel, em 1908, concebeu o escotismo (ou escoteirismo) espalhando-se pela Europa principalmente no período pós guerra mundial. Quando os grandes centros urbanos industriais começaram a crescer, veio a necessidade de as pessoas fugirem e procurarem locais com grande contato com a natureza. O campismo torna-se essencialmente turístico e leva à criação de diversas associações. A maior delas é a Federação Internacional de Campismo e Caravanismo (FICC) com sede na Suíça. O campismo no Brasil começa a ser implantado em 1910 pela marinha de guerra, que trouxe o escotismo para o país. Até a década de 1960 o campismo era praticado de forma selvagem e somente em barracas, quando em 1964 surge a primeira fábrica de trailers do Brasil – A Turiscar – com a necessidade de fabricar um equipamento que pudesse oferecer grande praticidade e rapidez na montagem e desmontagem do acampamento. Após inúmeras dificuldades a produção ganhava terreno, somado às muitas outras fábricas que nasciam principalmente nas regiões sul e sudeste. Não demorou muito para que se unisse o veículo e o trailer a um equipamento só. Os motor homes, juntamente com os trailers, cruzavam as estradas do Brasil e eram instalados nos campings que a cada ano se multiplicavam. As associações de campismo também cresciam e seu maior representante era mesmo o Camping Clube do Brasil. Quase três décadas se passaram acompanhadas do desenvolvimento da atividade. Produtos cada vez mais modernos, leves e retráteis surgiam no mercado aliados ao número cada vez maior de adeptos ao campismo como estilo de vida. Finalmente nos anos 1990 com o aumento dos preços de combustíveis, diversos planos econômicos, pedágios e falta de incentivos do governo o campismo começou seu declínio. Traído pelo maior golpe ao setor de caravanismo, o novo código de trânsito de 1997 proibia as portadores de carteiras de habilitação do tipo “B” de rebocarem seus trailers. Agora o campista teria de portar a categoria mais alta de habilitação, levando à paralisação quase que total da produção e à falência ou fechamento das principais indústrias de veículos de recreação. Com todos estes fatores é que o motor home é a opção mais procurada atualmente para o caravanismo no Brasil. Depois das barracas, é o equipamento mais utilizado para deslocamento do turismo campista, porém de baixa produção (em forma artesanal) e de péssima divulgação e definição por parte dos principais setores da mídia: Rádio e televisão. Mais comumente chamados de ônibus, os motor homes abrigam em um veículo grande (semelhante a um ônibus) ou pequeno (semelhante a uma Kombi) equipamentos e espaços próximos a uma moradia: dormitório, sala de almoço, cozinha e banheiro. Vale lembrar que, independente do tipo do equipamento utilizado (barraca, carreta-barraca, trailer, motor home ou camper) o campismo é a principal atividade em foco. Claro que os equipamentos diferem-se nos quesitos conforto e, principalmente, preço. Deve-se privilegiar sempre todos os processos, já que acontecem em certa ordem hierárquica. Infelizmente esta ordem não é respeitada atualmente no Brasil, onde não se privilegia os barraqueiros, que serão, sem dúvida, os futuros compradores de trailers e motor homes.
fonte retirada do site : http://www.macamp.com.br/index.htm

Barracas de Camping !!!

Quando vamos começar a acampar, devemos adquirir alguns equipamentos basicos para tal, um deles é a barraca. Ela nada mais é que a "nossa casa" pelo periodo que estaremos acampados. existem alguns tipos de barracas e dentre esses tipos existem marcas melhores e piores. A verdade é: cada um se encaixa em um modelo de barraca a teu gosto, é uma escolha bem pessoal, apesar de ter diferenças basicas, existe uma pessoalidade no utensilho que só diz respeito a cada um. Segue algums modelos e suas utilidades:

São três os principais tipos de barracas:

Bangalô: Modelo geralmente de tamanho grande, oferece maior conforto para a família e seu formato se assemelha ao de uma casa. Pode possuir mais de um ambiente isolado além da ampla varanda. Suas lonas são grossas e oferecem maior proteção contra chuvas e altas temperaturas. Tem como desvantagem o fato de ser pesada e de demorar mais para ser armada.



Canadense: Modelo de formato clássico de “V” invertido. Oferece ambiente único, algumas vezes estendido por uma varanda. Há exemplares com lonas grossas ou finas, porém sua estrutura metálica se configura pesada, semelhante à do tipo bangalô.



Iglu: Modelo mais indicado para expedições, aventuras, caminhadas e acampamentos em geral. Possui estrutura de fibra e coberturas de nylon, configurando um equipamento extr emamente leve. Fácil e rápida de montar, esta barraca é a mais procurada pelos novos campistas. Sua desvantagem está no fato de ser a menos durável e necessitar na maioria das vezes de impermeabilização.



Seja qual for o tipo de barraca escolhido, deve-se sempre haver cuidados na hora da escolha do local e montagem. Proteja sempre o assoalho da barraca com uma lona estendida no chão já livre de pedras e galhos. Em regiões frias, isole com jornais ou papelão para evitar que a umidade suba para o colchonete. Estique bem todas as extremidades e utilize todas as amarras que o equipamento dispuser. Escolha o local sempre com boas sombras. Procure analisar a natureza em volta e seus componentes mais próximos. Estude o caminho do Sol para maior comodidade. Em campings, procure evitar locais próximos dos banheiros, entrada/saída e pavilhões de lazer. Evite ao máximo ligar aparelhos de som, respeitando assim seu vizinho próximo e a natureza. Mantenha limpa a área próxima ao seu módulo e trate do lixo da maneira correta. Sem dúvida a barraca é a opção mais barata dentre os equipamentos de campismo e também muito prazerosa. A maior deficiência em relação aos veículos de recreação é o banheiro. lembre-se, cada individuo se adequa a um tipo diferente de barraca, e cada local e camping "pede" um modelo diferente...escolha bem e sem pressa !!!

Preservação, cumpra seu papel !!!

Muitas vezes, quando vamos acampar, ou praticar alguma atividade ligada a natureza, nos deparamos com inúmeras agressões que as pessoas praticam contra a natureza. Lixo espalhado, galhos quebrados, ninhos devastados entre outros absurdos tornam-se cada vez mais frequentes no dia-a-dia dos montanhistas. Estava lendo uma matéria num site e achei bacana colocar aqui, ela fala sobre cuidados que podemos ter para ajudar na preservação do meio ambiente...vou cita-las na integra, segue abaixo:

* Não jogue óleos lubrificantes na sua rede de esgoto
o Não fique tentado a trocar você mesmo o óleo do motor de seu carro e jogar o óleo velho no ralo. Este óleo vai chegar com certeza a um rio e em segunda instância, ao mar, podendo causar muitos danos. Entre eles a morte de plânctons, mariscos, mamíferos e aves marinhas.
o Os postos de gasolina encaminham periodicamente os resíduos provenientes das trocas de óleo de volta às refinarias, onde são processados em outros produtos (graxa, por exemplo). Se você trocar seu óleo em casa, guarde o óleo velho e o entregue num posto de gasolina.
o Estima-se que 90% do óleo que polui os mares tem origem no continente (restos industriais e municipais), contribuindo os navios para os outros 10%, sendo que destes a maior parte vem da lavagem dos tanques e liberação de lastros de óleo e não de acidentes com vazamentos, como se poderia supor. Na realidade os grandes vazamentos de óleo, embora catastróficos, no total respondem por uma quantidade muito pequena da poluição marítima por óleo.
* Evite jogar materiais não degradáveis (plásticos ou outros) no ambiente.
o Certifique-se de que o lixo que você está depositando será devidamente encaminhado. Se não houver um programa de coleta no local onde você estiver (um camping numa região afastada, por exemplo), provavelmente o lixo será enterrado ou incinerado em condições desfavoráveis. Nesse caso, o melhor a ser feito é guardar todo o lixo não biodegradável (plásticos, vidros) e no caminho de volta deixá-lo em uma cidade.
o O plástico tem uma alta durabilidade e embora não ofereça perigo químico por produtos de sua degradação, constitui um grande problema no sentido de ser confundido com alimento pelos animais marinhos. Com frequência mamíferos e aves marinhos, além de tartarugas, alimentam-se com pedaços de material plástico (sacolas) e não raro morrem em decorrência disso.
o Outro problema envolvendo material plástico é o causado por redes de pesca velhas que são descartadas no mar, que oferecem perigo para mamíferos marinhos que ficam presos nessas redes até a morte.
o Uma curiosa exceção: na cidade de Mongaguá (SP) há uns 12 anos mais ou menos, foi realizado um projeto para favorecer a procriação de peixes na região próxima ao píer, frequentado por pescadores. Tal projeto envolvia nada menos do que o lançamento dentro da água de vários fardos de pneus velhos amarrados uns aos outros, formando ninhos para os peixes.
* Outros produtos nocivos à vida marinha:
o Detergentes com fosfatos
o Fertilizantes
o Cloro
* Evite comprar produtos cuja produção esteja ligada à extração não renovada
o Evite comprar móveis feitos com madeiras de lei (mogno, por exemplo), a não ser que se tenha certeza que a matéria-prima foi proveniente de áreas de extração controlada e renovada.
o Não compre em hipótese alguma espécimes silvestres, vegetais ou animais, pois não há nenhum tipo de controle sobre esse tipo de extração. Vale lembrar que a posse de espécimes silvestres atualmente é considerada crime inafiançável.
* Não contribua diretamente para o desmatamento
o Se possuir uma propriedade com mata original, preserve-a ao máximo, especialmente em se tratando de matas ciliares (nas margens de cursos e reservatórios de água).
o Queimadas, evidentemente, são intensamente destrutivas no sentido de que eliminam a cobertura vegetal original, cujas folhas caducas constituem uma importante fonte de matéria orgânica para o solo. Assim sendo, o que estraga o solo não é a ação direta do calor, e sim a eliminação da fonte de matéria orgânica.
o Há diversos motivos para não se acender uma fogueira, mas é bom saber que elas não "matam" o solo, uma espécie de crendice entre algumas pessoas. Na realidade em locais onde foram acesas fogueiras anteriormente o que se vê é um solo totalmete recuperado, indistinguível do restante da área. Caso a fogueira seja imprescindível deve-se tomar cuidado para que o fogo não se alastre, mantendo uma fogueira de pequenas dimensões, facilmente controlável. Lembrar-se também de sempre apagar a fogueira completamente após seu uso.
* Economia dos recursos naturais
o Um dos grandes problemas atuais é a administração das fontes de água e energia (eletricidade, combustíveis), e tudo o que se fizer no sentido de economizá-las é efetivamente uma ação de preservação.

Material retirado do site: http://www.acampar.net/

Preserve, cumpra seu papel !!!

IBITIDICAS



Quem nunca ouviu falar de Ibitipoca, daquele lindo lugar com água "cor de Coca-cola", do Ibitipoca Blues e tal...
Pra quem não conhece ainda, Serra do Ibitipoca fica localizada no município de Lima Duarte na Zona da Mata mineira, aproximadamente 86 Km de Juiz de Fora, o seu acesso é bem fácil. O trajeto é feito pela BR267 até Lima Duarte. Desta cidade até o distrito de Conceição de Ibitipoca são 27 quilômetros em estrada de terra. Este percurso torna-se complicado em período de chuva, principalmente para os carros com tração dianteira.
O parque possuí uma quantidade imensa de atrações, quase todas de fácil acesso. Grutas, picos e cachoeiras são as principais atrações do local, mas não podemos esquecer da fauna e da flora local. Ibitipoca é um refúgio para muitos animais, alguns inclusive ameaçados de extinção.
Cerca de 210 espécies de aves vivem na área do parque, dividindo espaço com a onça parda, a jaguatirica, o lobo-guará, o porco-do-mato, a paca, coelho-do-mato... O fim de tarde é um espetáculo de sons e sensações, quando os pássaros, como os papagaios, fazem um alvoroço. O vôo esquisito dos tucanos, de árvore em árvore, confere mais cor ao poente. Os macacos formam um capítulo à parte: o monocarvoeiro (o maior das Américas), o mico-estrela, o macaco-prego, suás, o barbado etc. A Hyla ibitipoca é uma perereca descoberta no parque, que depois se provou não ser endêmica. O gafanhoto Brasileirinho, que possui uma coloração bem exótica, virou um símbolo.
Bromélias, orquídeas, sempre-vivas, líquens, quaresmeiras, candeias... Muitas vezes estas belezas não são vistas pelo visitante, por estarem fora das rotas abertas para o turismo. Mesmo assim um olhar mais atento revela a sua presença, que faz a alegria de especialistas do mundo inteiro. Afinal são mais de 800 espécies botânicas.
Ibitipoca tem dois roteiros bem marcantes. Um deles é o circuito das águas, uma trilha curta com paisagens deslumbrantes. A trilha acompanha o Rio do Salto até a Ponte de Pedra, a partir dali é proibido a passagem, tem uma trilha à direita da ponte que leva à Cachoeira dos Macacos e Pedra Quadrada, ponto alto do caminho.





O outro roteiro é o da Janela do Céu, um caminho longo e cansativo para iniciantes. Este começa com uma subida íngreme em direção ao morro da Lombada, lá encontramos o Pico da Lombada, ponto culminante do parque com 1.784 mts. Após passarmos este, seguimos em direção à cachoeirinha, uma linda queda com aproximadamente 30 mts e um pequeno poço para refrescar. Um pouco mais a frente está a Janela do Céu, uma lindíssima cachoeira que marca o final do parque. Dali podemos retornar pois dois caminhos, ou tomamos a mesma estrada da ida ou então passa pela Lagoa Seca, uma estrada aberta com várias subidas e decidas. As atrações do caminho são: Lagoa Seca, Monjolinho (gruta), Pico do Pião, Gruta do Pião e dos Viajantes, Lago dos Espelhos, Prainha entre outros. este roteiro demora aproximadamente umas 8 horas, levando em consideração um grupo grande e com pessoas inexperientes. leve bastante água, no trecho até a cachoeirinha não tem água para abastecer cantis e o sol é muito forte, trilha muito exposta, além disso o reabastecimento não é muito confiável nos rios.





O parque ainda tem algumas atrações que vale a pena conferir, Gruta dos Coelhos, Lago dos Espelhos, centro de visitantes, entre outros.
A noite para o visitante é bem cheia de atrativos. alguns festivais são bem famosos. dentre ele temos o Ibiti Blues, Ibipoca Jazz Festival, Ibiti Reggae e outros. além destes, a vila conta com vários bares que além de servir otimos caldos, sempre rola uma musiquinha para a galera curtir a noite, sempre fria, do local, dicas: Bar do Firma ( vale muito a pena conferir), Ibitilua, Zé do Arame e outros.
A serra também é muito bem servida de pousadas e campings. Lá encontramos todos os preços e qualidades, vai muito de acordo com o gosto de cada visitante. Eu recomendo para quem gosta de camping a Reserva Canto da Vida, fica exatamente meio do caminho entre vila e parque. È um local tranquilo, com banheiros limpos, marcos bem definidos para barracas e chalés agradáveis, além do preço ser bem acessível também. Além disso tem pousadas requintadas para quem gosta de mais conforto (Hotel Alphaville) e chalés e campings na vila pra quem gosta de ficar no meio do agito (camping ibitilua).



segue aqui um quadro de valores e dicas para quem vai visitar o parque;

O Parque Estadual de Ibitipoca é administrado pelo Instituto Estadual de Florestas.

* Preço da Entrada - dias úteis(segunda a sexta-feira): R$ 5,00*
* Preço da Entrada - sábados, domingos e feriados: R$ 10,00*/
* Preço da Entrada - feriados especiais(Ano Novo, Carnaval, Semana Santa e Corpus Christi): R$ 15,00*
* Camping do Parque (diária e por pessoa): R$ 20,00*
* Principais distâncias: 86Km (Juiz de Fora), 260Km(RJ), 340Km(BH), 470Km(SP)
* Horário de Funcionamento: 7h às 18h
* Telefone: (32) 3281-1101

Boa trilha e lembre-se: conserve o parque e mantenha-o limpo !!!