terça-feira, 16 de novembro de 2010

TRAVESSIA SERRA DA BABILÔNIA

A aventura toda começou na minha casa mesmo, sempre apreciei muito as montanhas daquela região e sempre quis montar uma excursão pra lá. Após analisar muito, fazer vários cálculos e mapear várias vezes o caminho, resolvi me aventurar naquelas montanhas, chamei algumas pessoas que não animaram muito pelo tamanho da aventura, então fui sozinho...
A previsão do tempo não estava a meu favor, indicava muita chuva e tempo instável, fui assim mesmo.
A viagem começa no trecho que fiz de carro entre Juiz de Fora e Coronel Pacheco, sai de casa umas 8 h da manha e exatamente as 9 h estava em Coronel, dei sorte pois pegaria um ônibus às 9:15 com destino a Goianá, e foi o que fiz. Cheguei em Goianá por volta de 9:35 h, dei uma paradinha para ajeitar a mochila, comprar água, pegar umas informações e finalmente pé na estrada.

1º DIA:

O inicio foi bem tranqüilo, subidas e descidas bem suaves, o único problema era a chuva que batia no rosto e incomodava um pouco, mas enfim, não era isso que ia me deter. O barro também era problema, a estrada escorregava bastante. Fui andando e os problemas começaram a aparecer, a alça da minha mochila (25kg) tava me “coando” os ombros, começava a sentir dor. Eu procurava ansioso por um ponto que pudesse parar e ajeitar algumas coisas, mas não havia sequer um local para sentar na estrada, nem se tivesse daria para faze-lo pois a chuva não “deixaria”. Após um longo trecho (4,810 km) encontrei um local para parar, era uma espécie de ponto de ônibus, pra mim foi um abrigo salvador.


Fiquei ali um tempinho, comi alguma coisa e arrumei a mochila, a chuva passou um pouco e eu resolvi cair na estrada de novo, e foi isso que fiz. O primeiro objetivo era chegar em Carlos Alves, e como eu tinha mapeado bem a região, sabia de todas as bifurcações que havia na estrada, andava sempre a procura de uma delas. Chegando no pé da serra que me levaria à divisa dos municípios de Goianá e São João Nepomuceno, a chuva apertou e estava quase impossível de andar, foi aí que vi um ponto de ônibus mais arrumadinho, então aconteceu a segunda parada para abrigar da chuva.

A chuva parou, mais uma vez pé na estrada. Comecei a subir a serra, no inicio tudo foi ótimo, enfim consegui tirar umas fotos boas e apreciar um pouco a vista, já que a chuva deu uma parada e eu conseguia me concentrar noutra coisa sem ser ficar molhado. O trecho é bem cansativo, mas até que passou bem rápido, eu estava ainda com muita energia para gastar, então segui em frente. Terminando a subida chego em um trevo que descendo daria acesso a Carlos Alves, subindo iria para o topo da Serra da Babilônia, ansioso por chegar em Carlos Alves, desci sem medir as conseqüências. O trecho era muito íngreme e havia muito barro no caminho, mas eu não via a hora de chegar em Calos Alves e resolver o que ia ser de mim daquele ponto. O caminho guarda belezas que me surpreenderam a cada passo, como por exemplo, o castelo do deputado Edmar Moreira, o mesmo é simplesmente perfeito, me sentia observando uma paisagem européia.

Já em Carlos Alves (12,420km) fiz uma parada estratégica para colher algumas informações e tomar um refrigerante, foi aí que descobri que a estrada que tracei na saída dali, na verdade passava dentro de uma fazenda e era impossível chegar nela, me vi desolado pois sabia que teria que subir o trecho do castelo todo de novo, e a subida era bem forte para pegar o trevo avistado lá em cima na divisa de municípios. Procurei até algum tipo de transporte que me levasse no trevo, mas não havia ninguém, bom, já que não tem jeito, vamos a pé mesmo, e novamente peguei estrada em direção a serra. A subida me “castigou” mas o meu objetivo falava mais alto e eu não iria desistir. Esse trecho que to me referindo tem 3,660 km e era uma subida intensa, não havia sequer um trechinho plano. Parei umas duas vezes para descansar e quando cheguei no trevo mal acreditei. (16,080km).sem mais delongas, comecei a subir a serra, não acreditava no quanto eu tava subindo, agora além de muita dor nas costas (mochila), o trecho estava com muito barro e tava difícil de andar, mas eu tinha que terminar logo pois o tempo já estava “contra mim”. No final dessa subida encontrei uma construção que parecia abandonada, parece que ali era uma fabrica que não pude identificar de que, passei por ela com um certo receio de haver cães, mas não tinha nada e ninguém. Segui viagem e pouco a frente encontrei uma casa abandonada com uma pequena bifurcação, tive que parar ali e analisar o caminho, juro que pensei em parar ali para acampar, já que a casa tinha luz e água, além disso o cansaço já era tão grande que eu estava aflito para parar e descansar, mas não fiquei ali. O meu mapa e anotações me mandavam ir para direita, e foi isso que fiz, sabia que estava perto do ACAMPAMENTO I, isso me motivou a continuar e não sair dos meus objetivos que assumi comigo mesmo. O caminho era até bem tranqüilo, tirando muito barro na sola do tênis que não me deixava estável nem por um momento. Um pouco a frente achei um local que eu pensei ser o ponto base para passar a noite, fiquei super satisfeito pois sabia que o momento de descanso tava chegando, só faltava encontrar água para ter uma base segura e pode dormir tranqüilo, achei um riacho meio duvidoso e não pensei duas vezes, era ali mesmo (19,100km). Após procurar bastante um terreno plano ( que não encontrei) resolvi armar minha barraca num ponto mais limpo e menos inclinado que achei, e foi isso que fiz.

A noite foi bem tranqüila, coloquei uma lona que levei por cima da barraca, ao mesmo tempo para protege-la e para não molhar muito pensando em guarda-la no dia seguinte. Achei que ia ficar temeroso em haver animais ou ate mesmo pessoas passando no local, mas não havia nada mesmo, entrei na barraca, arrumei tudo e fui fazer minha comida (Macarrão de copinho + sopa instantânea). A água ferveu rápido e logo eu estaria comendo aquela “delícia”. Comi mais algumas coisinhas e fui deitar para faze palavra cruzada, a única coisa que tinha para fazer a noite. Após fazer uma revista inteira, fui dormir.

2º DIA:

Acordei 8:30 h e sem demorar muito fui fazer minha mochila de novo e continuar andando, as dores na perna já existiam e só de pensar na mochila as costas já doíam também. Fiz rápido a mochila, esperai a chuva estiar um pouco e dobrei a barraca com muita rapidez, tudo pronto, pé na estrada. O segundo dia tava mais tranqüilo, a chuva no inicio do dia era mais amena e dava para tirar algumas fotos interessantes, caminhei um pequeno trecho e avistei em seguida o local que era pra ser o acampamento I (21km). Um lindo lago com vários pontos de camping, e no alto de uma colina uma casa totalmente abandonada, parei um pouco nessa e após lamentar muito não ter chegado ali, tirei umas fotos e segui caminho, não queria perder nenhum segundo.


A estrada que caminhei logo após a casa abandonada era muito bonita, passava beirando um vale e a paisagem era deslumbrante, aproveitei que tudo estava bom e tirei muitas fotos desse trecho.



Tudo dava certo, eu estava satisfeito pois estava saindo tudo dentro do que eu planejei, estradas, bifurcações, tudo nos conformes até passar o próximo ponto. Eu tinha que passar no meio de um vale e atravessar umas montanhas para chegar na estrada que me levaria á fazenda Sant’Ana, estava tudo nos planos se a estrada que tracei não tivesse sumido no meio do mato. Este momento fiquei desolado pois via meus planos irem por água a baixo. Mas como sou persistente, resolvi me aventurar e tentar achar pelo menos um “caminho de boi” que me levasse ao ponto desejado, subi um morro meio íngreme, me agarrando em mato e escorregando muito, nessa hora chovia muito de novo e parecia que eu estava entrando “numa gelada”. Quando cheguei no alto do morro, uns 50 mts acima da estrada, vi que realmente não havia nada, sentei numa pedra, a chuva caía em cima de mim, e ali fiquei uns 10 min pensando no que fazer. Bom, não tem jeito, teria que abortar a “missão” e dali traçar novos rumos, a sorte que eu me lembrava muito bem de todos os caminhos que haviam ali e tracei muitos planos de fuga, caso algo desse errado, sabia que se continuasse a estrada sairia na estrada de volta à Goianá. Desci o pasto e segui a estrada, com novos objetivos na cabeça e procurando um lugar para passar a segunda noite.

No meio do caminho de longe vi uma bifurcação e quando olhei pra cima, tive a impressão de ter visto um ponto de foto da estrada de Sant’Ana, não pensei duas vezes, “rasguei” pasto acima e nada me detinha, estava cansado, molhado, com fome, mas meus objetivos sempre ecoavam no meu ouvido, tenho que conseguir! Chegando no alto do pasto, percebi que havia uma mata fechada e que cada vez mais eu me afastava do que eu queria, chegar na estrada de Sant’Ana. Vi uma trilha entrando na mata, imaginei que poderia me levar até a estrada e entrei na trilha, após andar um pequeno tempo dentro da mata fechada (20 min) sai num ponto que ficava exatamente 30 mts onde entrei. Não precisa dizer que fiquei “P. da vida” né!

Desci o pasto e cheguei perto de umas casas, sem demorar fui de encontro às mesmas e me pus a chamar por alguém. Uma senhora, muito idosa saiu de uma das casas e veio ao meu encontro, conversei um pouco com ela e resolvi andar um pouco mais para tentar achar um local de camping, não sabia mas estava dentro da Fazenda bom Jardim. Uns 200 mts da casa da Dona Maricota achei uma outra casa, resolvi chamar novamente alguém e nenhuma resposta obtida, cheguei mais perto da casa e vi que estava abandonada. No fundo da casa tinha uma varanda bem protegida, após ver que não havia bicho, resolvi entrar ali e armar minha barraca, montava então o ACAMPAMENTO II (28,500km).


A estada naquele lugar foi interessante, “do nada” apareceu um trabalhador da fazenda (Valter), me fez algumas perguntas e acabou ficando ali batendo um papo, estava acompanhado da esposa e filhos, queria saber tudo, de onde eu era, onde eu trabalhava (principal indagação), o que eu comia, como tudo cabia na mochila, entre outras coisas. Ficaram ali um tempo, e logo após foram para casa, o Valter ainda voltou me trazendo jantar, é claro que aceitei de muito bom grado, alias, estava uma delicia.

Acendi o fogão a lenha e fiquei por ali mesmo, fazendo Capuccino e comendo algumas guloseimas que havia levado. O sono foi chegando e eu resolvi me recolher. Deitei e fiz outra palavra cruzada, quando esta chegou ao fim, dormi.

No dia seguinte quis acordar mais cedo pois o Valter tinha me dito que me levava de charrete até Goianá, fiquei empolgado pois iria “economizar pernas” e ainda ia passear de charrete, quando cheguei na casa dele, a esposa me disse que ele havia saído a pouco com o encarregado da fazenda, foram para a lida, me via de novo na situação de desolamento, sabia que teria que ir a pé dali à Goianá, sem muito o que fazer, segui viagem.

O ultimo dia é interessante, pois tudo que nunca doeu na sua vida, resolve doer ali, meus tendões calcâneos estavam “arrebentados”, minhas panturrilhas não “existiam” mais, as costas nem se fala, tudo era dor, muita dor. Mas tudo valeu a pena com as paisagens que tive nesse ultimo dia, não caiu uma gota d’água sequer e eu pude aproveitar bastante a viagem.


O trecho em questão não era pequeno, somando tudo daria 8,800 km para andar ainda, foi muito difícil mesmo, mas quando estava chegando em Goianá novamente (36km), a felicidade e exaltação por ter conseguido vencer meus medos e desafiar meus limites mentais e físicos, estavam vencidos. Tive medo de não conseguir, senti frio, dormi molhado, andei molhado, comi mal, não tinha o que beber as vezes, cai no chão diversas vezes pois havia muito barro no caminho todo, meu corpo era só dor, mas no final das contas a certeza que tenho é que eu posso vencer os obstáculos, prosseguir no caminho e se não der certo pegar um outro caminho, as vezes mais eficiente e que levará no mesmo lugar, de repente até um ponto mais adiante. Lições que ficam de uma aventura tratada como “loucura” por muitas pessoas, mas dela tiro uma conclusão para minha vida, alias, duas, a primeira que este é meu mundo, minha vida, amo muito isso, e a segunda é que não troco isso por nenhuma balada no mundo!!!!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

atualização em breve....

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

CURIOSIDADES....

ESSAS POSTAGEM VAI SER SEMPRE EDITADA TRAZENDO ALGUMAS CURIOSIDADES PARA OS LEITORES.

- As 10 montanhas mais altas...

1 Monte Everest 8,848
2 K2 8,611
3 Kangchenjunga 8,586
4 Lhotse 8,516
5 Makalu 8,485
6 Cho Oyu 8,188
7 Dhaulagiri 8,167
8 Manaslu 8,163
9 Nanga Parbat 8,126
10 Annapurna I 8,091



- No Brasil não existe montanha, você sabia?

Pra quem acha que já subiu montanhas no Brasil, o Brasil não tem montanhas porque não tem Limites Convergentes, isto é, placas tectônicas que se chocam uma contra a outra, as vezes pode formar uma zona de subducção e outras vezes formar montanhas. O mesmo processo ocorreu quando a Índia, na época da Pangéia, se soltou da Gondwana e chocou-se contra a Ásia, formando a enorme cordilheira do Himalaia, essa sim é considerada uma montanha, porque foi formada pelo choque de duas placas convergentes.o que determina esse relevo é a sua gênese ( formação geológica) e não a topometria (altitudes).

http://br.answers.yahoo.com



- Como cozinhar em alta montanha...



Esta é uma informação muito importante para aquele que quer subir uma montanha aqui na América do Sul como os Andes. E para o viajante de mochila, que fica atento as promoções de empresas aéreas, realizar um sonho de conhecer Machu Pichu, por exemplo, é absolutamente possível mesmo para os que não possuem muito dinheiro.

Nestas grandes caminhadas de mochila nas costas em longos trechos poder fazer fogo, aquecer alimentos é fundamental para a sobrevivência. Acontece que quanto mais alto se sobe em uma montanha menor será a quantidade de oxigênio disponível na atmosfera. E isso dificulta a combustão em uma simples fogueira ou até mesmo em um fogareiro a gás butano. É nessa hora que os fogareiros que queimam benzina são mais eficientes na alta montanha. Você pode encontrar muitas dicas de fogareiros na internet como os fogareiros da MSR.

http://www.viajardemochila.com

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

CUIDE BEM DA SUA BARRACA !!!

Alguns a tratam como segunda casa, outros apenas como um abrigo, enfim, de uma forma ou de outra devemos tratar muito bem nossas barracas, afinal, no aperto são elas que nos "salvam".
vai aí algumas dicas para uma boa conservação de barracas.

◊ Cuidado com os raios de sol! – apesar de serem feitas para uso ao ar livre, os raios ultravioletas são prejudiciais ao nylon e podem danificar rapidamente a sua barraca. O dano causado é proporcionalmente igual ao tempo de exposição ao sol e, uma vez ocorrido, é irreparável. Procure, sempre que possível, montá-la em lugares com sombras.

◊ Use um pedaço de plástico para forrar o chão – estenda-o do lado de fora da barraca e compre-o exatamente do tamanho do fundo dela, para não sobrar e, assim, se tornar uma perfeita piscina em caso de chuva. Isso irá protegê-la de furos e a deixará limpa por mais tempo.

◊ Fixe-a bem – apesar de muitas das barracas serem auto-portantes, nunca deixe de prendê-la no chão. E procure manter os cordeletes sempre com o mesmo tamanho. Isso irá protegê-la de estresse em determinadas partes, mais do que outras.

◊ Não puxe as varetas – As varetas são unidas por um cordão elástico para que o conjunto fique sempre unido e não para puxá-la na desmontagem, o que acaba rompendo esta ligação. Isso ocorrendo dá um belo trabalho para repor o elástico. Evite isso invertendo o procedimento, em vez de puxar as varetas empurre-as.

◊ A vareta quebrou? Coloque uma tala no ponto quebrado, com uso de um galho ou outro objeto firme e fixe-a na vareta com o uso de uma fita forte - silver tape, por exemplo. Havendo ruptura da vareta tome cuidado para que a mesma não perfure o tecido com a parte pontiaguda gerada pela quebra.

◊ Silver Tape – Leve sempre um pedaço desta fita adesiva para seus acampamentos. Ela serve para consertar praticamente tudo!

◊ Comida – procure não guardar comida dentro da barraca, pois alguns animais podem ser atraídos pelo cheiro e podem danificá-la para conseguir acessar sua comida.

◊ Cuidado com o fogo! – nenhum nylon de barraca possui tratamento anti-fogo, apesar de algumas serem resistentes ao fogo, não permitindo que ele se propague - mas não impedem que surjam buracos queimados no tecido. Não acenda fogareiros perto e muito menos dentro dela pois, além de prejudicial ao nylon, ele também pode roubar o oxigênio de dentro da barraca, sendo extremamente perigoso à sua vida. Jamais use velas ou lampiões dentro da barraca.

◊ Um pouco de ventilação – cada pessoa perde cerca de um copo d'água por noite, entre respiração e transpiração. Para que você não acorde encharcado pela condensação de sua própria umidade no tecido da barraca, procure ventilá-la o máximo que puder. Se não estiver chovendo, esta tarefa se torna ainda mais fácil e você poderá deixar toda ou boa parte da porta aberta, apenas com o mosquiteiro fechado.

em casa

◊ Aprendendo a montá-la – nunca saia para viajar sem ter antes montado sua barraca e conferir se o conteúdo está completo. Aprender no meio da natureza, quando o sol está se pondo ou, pior, debaixo de uma chuva, não é a melhor hora. Fora isso, montá-la errado pode danificá-la seriamente já no primeiro dia de uso, sem contar com a desagradável descoberta de que seu amigo pode não ter devolvido os espeques que pediu emprestado na temporada passada.

◊ Guarde-a em lugar seco e ventilado – e, de preferência, fora do saco. Nunca, em hipótese alguma, guarde sua barraca úmida ou suja – poucos dias são suficientes para ela começar a estragar e mofar, além da resina impermeabilizante ser atacada. Caso você precise desmontá-la ainda suja ou úmida, limpe-a e seque-a assim que possível Procure mantê-la sempre longe da umidade.

◊ Redobre a impermeabilização de sua barraca – Com a exposição ao sol e a chuvas, chegará um tempo em que será preciso reimpermeabilizar o sobre-teto de sua barraca. Sua barraca durará ainda mais anos com este cuidado, oferecendo uma excelente performance mesmo sob forte chuva - veja as dicas da Nautika para os cuidados com sua barraca.

◊ Limpando-a – Não a lave em máquina de lavar nem a seco. Para limpá-la, use apenas uma esponja e água. Se você for limpá-la inteira, lave-a em uma banheira ou um tanque grande cheio de água fria. Nunca use água quente, amaciantes, detergentes, sabão em pó ou qualquer tipo de removedor. Se você quiser ou precisar usar um sabão, use sempre um biodegradável, que não seja detergente.

◊ Seque-a apenas na sombra – pode ser montando-a em uma sombra (e verifique se, durante o dia, a sombra permanece em cima da barraca) ou pendurando-a no varal. Nunca use máquina de secar! Depois de uma lavagem ou limpeza, poderá ser preciso reimpermeabilizá-la. Não deixe para descobrir isso quando for usá-la de novo.

◊ Mantenha os zíperes felizes – os zíperes devem ser mantidos limpos e longe de partículas que possam emperrá-los. Água limpa e uma escovinha são suficientes. Procure não usar lubrificantes a base de petróleo. Se eles emperram com facilidade ou não correm como deveriam, procure amaciá-los com silicone em pasta ou líquido ou mesmo com parafina. Se você acampou perto do mar, limpe os cursores do zíper antes que comecem a oxidar, pingando em seguida algumas gotas de silicone. Mas, ATENÇÃO: silicone de verdade é transparente e espesso. Não compre aqueles vendidos para lustrar painéis de carros, que são dissolvidos e ficam muito fluidos, pois os solventes, corantes e perfumes adicionados podem piorar as coisas.

◊ Tome um cuidado especial com as varetas – procure limpá-las e secá-las sempre depois do uso. E guarde-as sempre dentro do saco delas – isso irá reduzir o risco de rasgos ou furos no nylon da barraca, quando você colocar tanto as varetas quanto as estacas dentro do saco da barraca. Lubrifique as luvas de encaixe das varetas para que não se oxidem e, principalmente, trate-as com delicadeza, evitando flexioná-las demais na montagem. A maior parte dos problemas com varetas ocorre por acidentes em que algo ou alguém cai sobre a barraca.

◊ Mofo – além do cheiro ruim, se a sua barraca mofar, isto irá destruí-la. O mofo usa a sujeira como nutriente para crescer e se reproduzir. Pior, ele cresce entranhado no tecido da barraca, o que também prejudica a impermeabilização. Se ele começar a crescer, lave-a imediatamente com água limpa e fria. Depois, passe uma solução de um copo de suco de limão e um copo de sal para três litros de água quente. Use uma esponja para espalhá-lo principalmente nas áreas afetadas e deixe secar naturalmente, sem enxaguar, nunca usando a luz do sol diretamente. Verifique se há necessidade de reimpermeabilizar.

◊ Rasgos e outros problemas similares – se você o viu em casa, procure consertá-lo o quanto antes. Se o vir ao usar a barraca, tenha certeza de ter alguns metros de fita adesiva silver tape com você, para fazer um reparo de emergência até que possa consertá-la de forma mais definitiva. Depois do conserto, reimpermeabilize a área.

◊ Checando antes de sair de casa! – antes de fechar a mochila, tenha certeza de ter, mais uma vez, montado sua barraca e checado se todas as partes dela estão ali, inteiras, limpas e em ordem. Lembre-se que sua barraca será sua casa ao ar livre nos próximos dias. Cuide bem dela e tenha de volta proteção e conforto por muito mais tempo.

fonte: http://www.ocampista.com.br

10 DICAS PARA UMA BOA FOTO


Fotografar é a arte de congelar um momento, pensando nisso e por ser eu eu um "louco" por fotografias, resolvi buscar na net boas dicas para uma boa foto, achei umas bem legais, vou postar aqui para que esse conhecimento seja dividido, boas fotos !!!


1) Enquadramento :
Tente fugir do clichê de colocar o assunto sempre no meio da foto. Deslocar o objeto principal da imagem pode fazer toda a diferença para deixá-la mais interessante.
Divida mentalmente o visor da câmera em três colunas e três linhas, como em um jogo da velha. As intersecções das linhas são os pontos mais interessenantes da sua foto. As linhas em si também mostram pontos de destaque, para colocar os olhos de uma pessoa ou o horizonte, por exemplo.

2) Flash desnecessário :
Uma das coisas mais complicadas na fotografia é aprender a usar o flash de forma correta. Usar o flash muito em cima pode deixar a foto toda clara, e muito longe, escura.
Lembre-se que o flash tem um alcance limitado, de normalmente três a cinco metros, às vezes um pouco mais. Não adianta deixar o flash ligado em uma foto onde o foco é um objeto a 30 metros.
Um bom exemplo de mau uso do flash são shows. Em linhas gerais, não é necessário luz extra alguma nesse caso. A luz do palco é mais do que suficiente para sua foto. Usar flash só vai iluminar as cabeças de quem está na sua frente, fazendo sumir o resto.

3) Flash necessário :
Um ambiente escuro não é o único lugar onde o flash é um acessório necessário. Em uma foto contra-luz, por exemplo, o flash pode ser usado como preenchimento.
Quando você for tirar uma fotografia de alguém com uma fonte de luz ao fundo, como o sol, por exemplo, você pode notar que o sol vai ficar brilhante e somente a silhueta da pessoa vai aparecer. Neste caso o flash irá suprir a falta de luz, deixando ambos visíveis.



4) Cuidado com o fundo :
Tenha muito cuidado ao selecionar o local onde você vai tirar um retrato. A escolha do que aparece ao fundo é tão importante quando o que vem em primeiro plano.
Cores vibrantes, linhas e outros objetos podem interferir ou tirar a atenção do foco. Um erro engraçado, porém muito comum, é tirar foto de uma pessoa em frente a uma árvore onde os galhos parecem formar chifres sobre sua cabeça.

5) Retratos :
Aproxime-se. Quando o assunto é uma pessoa, o que se quer mostrar é, oras, a pessoa. Não tenha medo de chegar perto. Se quiser, pode até cortar um pouco da parte de cima da cabeça. A esta distância é possível reparar em detalhes como sardas e cílios. O que não pode acontecer é aquele monte de nada na volta e um pequeno sujeito no meio.

6) Olhe nos olhos:
Tire fotos na altura dos olhos da pessoa. Para tirar foto de criança fique de joelhos, sente, atire-se no chão. Faça o necessário para ficar ao nível dela.



7) Fotos verticais :
Muitos assuntos exigem uma foto vertical. Se o foco tiver mais linhas verticais, como um farol ou uma escada, vire a câmera.

8) Aproveite a luz :
Não há luz mais bonita que a luz natural do sol. Sempre que puder, aproveite-a. Posicione-se de forma a deixar a fonte de luz à suas costas, aproveitando assim a iluminação. É impressionante quanta diferença pode fazer um simples passo para o lado.
A luz difusa de um dia nublado é excelente para realçar cores e suavisar contornos, sendo excelente para tirar retrados.
É preciso de muito cuidado ao usar o flash. A luz dele, além de forte, tem uma cor diferente a do ambiente. Uma luz dura vai deixar rugas e imperfeições muito mais aparente. Já notou como sempre se fica feio em foto 3x4? Eis a resposta.

9) Cor :
A maioria das câmeras digitais vêm com controle de cor, ou white balance. Esse controle de cor faz com que o branco seja realmente branco sob determinada fonte de luz. Mas as configurações pré-selecionadas da câmera nem sempre são as mais indicadas para quem quer fidelidade.
A configuração para dias ensolarados, normalmente indicada por um pequeno sol, dá um tom mais amarelado às fotos. Essa tonalidade dá uma sensação de calor e afeto, tornando a foto mais interessante sob determinados aspectos.
Experimente bastante o controle de cor até acertar o que mais se adequa ao que você quer.

10) Experimente:
Não há melhor dica do que esta: experimente. O segredo da fotografia está na tentativa e erro. Leia de cabo a rabo o manual da sua câmera, para saber tudo que ela é capaz, e tente todas as configurações possíveis.
A fotografia é muito subjetiva, não há regras. O mais importante é aprender a dominar a luz e sua câmera, para depois fazer o que quiser.



fonte: http://www.alexmarcelinolisboa.blogspot.com/

EXCURSÃO PARA IBITIPOCA

Excursão para Parque Estadual do Ibitipoca



Quem nunca ouviu falar de Ibitipoca, daquele lindo lugar com água "cor de Coca-cola", do Ibitipoca Blues e tal...
Pra quem não conhece ainda, Serra do Ibitipoca fica localizada no município de Lima Duarte na Zona da Mata mineira, aproximadamente 86 Km de Juiz de Fora, o seu acesso é bem fácil.

Para um bom proveito deste paraíso, estamos organizando uma viagem com destino a esse local de imensa beleza. Segue os dados:

DATA: 06 / 07 DE MARÇO DE 2010
INVESTIMENTO:
R$ 120,00 para ficar em barraca
R$ 145,00 para ficar em Mini-chalé

Os valores incluem:

Camping / 2 (duas) entradas no parque / Guia / Jantar / van.

Detalhes do camping Ibitilua:
Área para 100 barracas, banheiros, churrasqueira, fogão a lenha e ducha.
Área para lanches e vestiários com chuveiro elétrico (masculino e feminino).

Sairemos com o mínimo de 7 (sete) pessoas .

Contatos e maiores detalhes:

Luciano curi: (32) 8461-0339 Raquel Teixeira: (32) 8804-1931

Lucianocuri@oi.com.br